Lisboa ganhou o Prémio Capital Verde Europeia 2020 devido aos seus esforços em criar uma cidade mais sustentável. Para aliviar o tráfego automóvel, Lisboa implementou muitas medidas que deram prioridade aos transportes públicos e a alternativas não poluentes, tais como bicicletas e trotinetas.Em 2018, Lisboa tomou uma posição clara na luta contra as alterações climáticas, encorajando os condutores a abandonarem os seus carros a gasóleo e a gasolina ou a substituírem-nos por um veículo elétrico.
No Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC2050), o Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, acredita que um terço da mobilidade terrestre se tornará elétrica. No entanto, a pedra angular da mobilidade urbana sustentável são os transportes públicos em combinação com as opções de mobilidade ativa, tais como a bicicleta.
Há ainda um longo caminho a percorrer para transformar estes objetivos em realidade. Por esta razão, a capital portuguesa adotou três medidas chave:
- o reforço dos PowerDots (também conhecidos como carregadores de rua para veículos elétricos),
- a introdução do passe metropolitano (a um preço mais acessível, encorajando a população a escolher transportes públicos em vez de carros),
- a construção de ciclovias.
A mobilidade ciclável tem vindo a aumentar exponencialmente na chamada cidade das sete colinas. 1.410 bicicletas estão disponíveis para mais de 32% da população em toda a cidade. 2021 é um ano-chave para articular e discutir várias questões relacionadas com os benefícios do ciclismo, bem como para reforçar ideias que incentivem mais e melhor utilização da bicicleta.
A Velo-city 2021 Lisboa será uma excelente oportunidade para experimentar e celebrar os esforços de Lisboa na luta por um futuro mais saudável e mais sustentável.
Por Carolina Epifânio,
25 de janeiro, 2021
Fontes:
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/documento?i=roteiro-para-a-neutralidade-carbonica-2050-
https://lisboagreencapital2020.com/#about
https://expresso.pt/sociedade/2020-12-19-Temos-de-pensar-as-cidades-para-a-mobilidade-e-nao-para-o-automovel
